Primeiro dia de Março de 2018

Esse ano, enfim, Andrey e eu percebemos o quanto engordamos nos quase 8 anos de casados e decidimos ser fitness. Néééé… fitness é muito pra gente. Mas 2018 terá seu marco pois não dá mais para adiar!

Revendo nossas fotos desde 2009 eu percebo o QUANTO mudamos. É gritante ver as diferenças. Acho que pra ambos o que tem mais incomodado é a barriga. Então, dia 1º de março iniciaremos nossa trajetória.

Julho 2009 – O início (primeira foto que tiramos) – Vim para BH depois que trocamos 125 e-mails em uma semana e eu estava perdidamente apaixonada por ele. Ele não, aparentemente hahahahaha

(Depois de trocarmos 125 e-mails em 1 semana)
11/07/2009

Agosto 2009 – Segunda vez que venho para BH e ai sim ele me beijou e eu já estava MAIS APAIXONADA AINDA!

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01/08/2009

Agosto 2009 – Ele vai para Sorocaba conhecer meus amigos e minha família, antes do meu intercâmbio.

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16/08/2009

Março 2010 – Vim passar 1 semana no Brasil, no meio do intercâmbio.

Outubro 2010 – Quando me mudei para BH e o início da nossa vida juntos.

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2011 – Nosso Casamento

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Pré Casamento – Foto: Moyra e Tiago Fotografia
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12/11/2011 – Casamento – Foto: Moyra e Tiago Fotografia

2012 – Primeiro ano de casados

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Lilly e Jinho ❤
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Eu deixando de fazer progressiva para usar o cabelo natural

2013 – E continuávamos magros…

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Primeira férias juntos – Em Ouro Preto/MG
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Formatura da Juliana (irmã do Andrey) em Botucatu/SP

2014 – Viagem a NY  e Chicago – primeira viagem internacional juntos (e a primeira vez que o Andrey saiu do Brasil)

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Quando cortamos o cabelo em Sorocaba
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Chicago

 

2015 – Viagem ao Chile

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Chile
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30 anos do Andrey

2016 – Eurotrip (Inglaterra, Irlanda, Holanda, Hungria, Eslováquia, Áustria e Rep. Tcheca)

 

2017 – Eurotrip (Itália, França, Alemanha e Irlanda)

2018 – Aqui vamos nós… no casamento do “nosso melhor amigo” e foto inicial da nossa vida com exercícios… aguardem!

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Vida perfeita com depressão

Eu nem lembro mais a última vez que vim escrever aqui.

Talvez seja a hora de voltar, até porque acredito que ninguém mais passa por aqui. As pessoas ainda lêem blogs? Tá tudo tão youtubizado que perdemos o interesse em ler. Talvez eu precise só escrever. Talvez eu nem precise de respostas imediatas, como recebo no WhatsApp ou Facebook.

Hoje foi um dia muito difícil, daqueles que olhei para meus comprimidos e pensei em tomar todos e dormir um sono profundo. Não para morrer, mas para esquecer. Fui salva. Salva por amigas que entraram na minha vida por acaso e que são minha família aqui em BH. Fui na casa delas, não queria ficar em casa e me afundar mais.

Desinstalei o whastapp, facebook e instagram do meu celular hoje. Num misto de raiva e desespero. Eu sei que isso não vai impedir das coisas acontecerem, mas só hoje eu quero acreditar que estou no controle das situações e da minha vida. Eu simplesmente não consigo mais lidar com tudo.

Uma angustia que fica parada na garganta, amarga e densa. As lágrimas não secam. E tudo isso dentro da “minha vida perfeita”. Contas pagas, gatos saudáveis, marido bom e amoroso, emprego e viagens ao exterior. O que ela tá reclamando? O que mais ela quer para ser feliz? Eu quero que todas essas coisas realmente me façam feliz.

São os tais “neurotransmissores” que meu psiquiatra fala tanto. Uns negocinhos tão minúsculos e que tem o poder arrebatador de te transformar em um monstro de si mesma.

Quarta-feira começamos – falo no plural pois neste processo além de envolver meu psiquiatra e eu, tem o meu marido. E ele é uma peça bem importante nesse momento – então, começamos a diminuir uma das minhas medicações. Vamos tirar um dos remédios, mas para isso preciso tomar outro remédio para meu corpo não sentir tão bruscamente essa passagem. E que grande merda tem sido isso. Além dos sintomas físicos (tontura, enjoo…) vem o pior de todos, o psicológico, junto com o medo de não me sentir capaz mais de viver com esse apoio.

Tenho ficado beeeem mais sensível e a ansiedade misturada com angústia, junto com o maior buraco que já me enfiei. Isso tem dois nomes: Proteção Animal. Pra uma vegetariana nada mais comum fazer esse tipo de militância. Você resgata um gato, consegue lar pra ele, vira voluntária de um abrigo, ai aparece outro gato… ai aparecem pessoas pedindo para você pegar mais gato, e mais gente empurrando gato porque, “se você tem um abrigo é só eu deixar o gato lá que o meu problema tá resolvido e minha consciência tranquila”.

Eu chamo isso de buraco pois todos os dias me afundo mais nele, uma queda livre porque simplesmente NÃO SEI LIDAR mais com isso. Eu não consigo mais. Parece tão pequeno perto de todos os problemas que pessoas lidam diariamente. Mas isso me tira o sono e a vontade de viver. Cada dia mais. Tenho sentido medo. Medo de ouvir um gato miando, medo de sair de casa e encontrar alguma situação que não vou conseguir lidar, medo de encarar a realidade desse país, com milhões de animais de rua, fruto da mais pura ignorância e irresponsabilidade humana. Medo de OUVIR. M-E-D-O! Caramba! Será que estamos nesse mundo para sentir medo? E mesmo eu tomando os remédios, eles não vão resolver esse problema. Eu não consigo mais lidar com isso. Eu estou muito muito muito angustiada e extremamente cansada. Meu corpo dói, cada vez tenho ido ao médico para ver gastrite, inflamações nas juntas, manchas na pele, olhos inchados. Eu não vou morrer de depressão, vou morrer de toda angustia que meu corpo não aguenta mais. Mas eu não consigo mais dar as costas. Não depois de tudo que já vi. Minha mente, esse grande monstro de mim mesma, guardou cada imagem horrível e repetida…

Cada trauma está enraizado dentro de mim. Uma raiz profunda.

Vegetariando no Rio

Recebi um presente bem interessante para o feriado de 08 de Dezembro (em BH): passagens e hospedagem para o Andrey e eu irmos ao Rio de Janeiro. Como nunca visitamos a cidade e de graça, não perderíamos a oportunidade. E já adianto que foi uma agradável surpresa!

Saímos de Belo Horizonte na sexta a noite. O cenário não era dos melhores, sexta-feira, feriado prolongado e muita chuva. Chegar em Confins parecia uma história sem fim. Pois bem, chegamos e graças aos céus o único vôo atrasado era o nosso.

Já no Rio, ficamos hospedados em um apart em Ipanema. Quando me falaram que era a melhor região para ficar, não imaginava tanto…

Primeira parada: Jantar no Banana Jack. Vimos no menu pela internet que eles tem uma opção vegetariana. Chegamos lá, ótima recepção, pessoal muito simpático e tivemos sorte de ter logo uma mesa para dois. O lugar estava bem cheio, era baladinha/bar com música ao vivo (e couvert artístico de R$ 15,00!!!!!!). Estávamos mortos de fome e fomos logo fazendo nosso pedido, que chegou bem rápido.

Hamburger de soja recheado com funghi hidratados com vinho branco, coberto com cebola caramelizada com shoyu e mel, servido com alface, tomate e cebola. Pão integral com gergelim.
Hambúrguer de soja recheado com funghi hidratados com vinho branco, coberto com cebola caramelizada com shoyu e mel, servido com alface, tomate e cebola. Pão integral com gergelim.

A combinação de todos os ingredientes estava ótima, porém o hambúrguer na primeira mordida começou a desmanchar. E para ser bem sincera, o preço salgado nos assustou: dois hambúrgueres, dois chás gelados e couvert artístico: R$ 118,00.

No sábado cedo tomamos café no Starbucks. Ok, nada de novidade, porém estávamos com muita saudade do Vanilla Chai Latte. Matamos a saudade acompanhada de bolo de limão e donut de creme.

O primeiro passeio foi para o Parque Lage. Pegamos um ônibus (Andrey sempre via no google os ônibus e deu tudo certo) que nos deixou na porta da parque. Com o dia lindo que estava, o encantamento foi imediato. Aos pés do Cristo, quis tirar mil fotos. A entrada é gratuita. Lá dentro tem um café onde você pode tomar café da manhã ou da tarde. Não comemos lá.

Muito próximo do Parque Lage está o Jardim Botânico. Sempre tive um desejo de conhecê-lo, ainda mais com as lembranças de infância quando a Xuxa falava o endereço para mandarmos cartinhas: “Jardim Botânico, Rio de Janeiro.”. E ele é realmente lindo, muito bem cuidado, parecia um mundo paralelo. O valor para entrar é de R$ 7,00 e você pode sair e voltar (no dia, claro!). Passeamos pelo jardim de cáctos muito incrível. Tinha muita coisa para visitar, mas como estava ficando tarde para almoçarmos, decidimos ir andando para o Leblon, procurar o Vegetariano Social Club.

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Famosas palmeiras do Jardim Botânico

Jardim de Cáctos

Chegamos no endereço do Vegetariano Social Club, porém passamos direto por ele e acabamos entrando em uma galeria onde encontramos o Universo Orgânico (não achei o site oficial deles). O restaurante é especializado em alimentação natural. À frente do espaço está a chef e proprietária Tiana Rodrigues. Frescos e livres de agrotóxicos, os pratos são feitos em temperatura média de 40 graus. Resumindo, foi a primeira vez que comi um prato crudívoro e gostei! O preço, para nós dois: R$ 78,00 (com dois pratos executivos e sucos vivos). O atendimento foi ótimo, o garçom explicou quase todos os pratos e sucos. Saímos muito satisfeitos. (Ainda sonho com essa “maionese”).

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Voltamos para o apart mega cansado, mas tínhamos que passar pela praia. Estávamos próximos ao posto 9. Andamos pela areia, molhamos os pezinhos e até escalamos uma pedra no forte. Uma pena não termos registrado nada, pois achamos mais apropriado não levar celular.

A noite combinei de encontrar uma amada amiga (que atualmente está morando no Rio) para jantarmos. Foi um encontro muito feliz e agradável. O local escolhido: The Finteis (no shopping Leblon). Já sabíamos que eles tem opção de Veggie Burguer e essa foi a pedida. E uma bela torre de onion rings. Tudo SENSACIONAL. O lanche estava delicioso. E incrivelmente foi nossa refeição mais barata!

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Encontro feliz: Karen, Cassiana, Andrey e eu

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Domingo cedo passeando pelas proximidades de onde ficamos, encontramos o gracioso Gringo Café. Deu mais saudade ainda da nossa viagem aos Estados Unidos. Nos jogamos nos waffles, que estavam deliciosos. Não vou mentir, os preços são bem salgados, como tudo em Ipanema/Leblon (ou todo o Rio? não sei!). Como estávamos passeando, não ficamos muito preocupados. Lá tinha também clássica torta de maçã, bolo de cenoura americano… tudo parecia tão gostoso, mas depois de um bagel e waffles, não comi mais nada.

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Depois do café passeamos pela feira hippie de ipanema. Como toda feira hippie tinha de tudo e muuuitos estrangeiros. Acho que no Rio eu ouvi mais pessoas falando em inglês do que em Miami!

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Estátua de um tigre (?) na Praça General Osório

Almoçamos também em Ipanema. Andrey adora um falafel e fomos comer um no Laffa – Kebab Store. Delicioso!!!! Um pequeno custava R$ 14,90. Fiquei satisfeita. Mais tarde até comeria mais um…

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Depois do almocinho leve, mais praia! Desta vez com direito a levar celular e registrar o lindo por do sol.

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Não resisti e comi dois churros na praia! Ainda bem que não me fez mal.

A noite, jantamos na Pizza Hut. Sim! Aqui em BH não existe mais Pizza Hut e estávamos doidos pra comer a pizza vegetariana! Valeu a espera de 30 minutos para sermos chamados.

Na segunda cedo voltamos para casa. Porém antes, tentamos comer algo gostoso no aeroporto Santos Dummont e só encontramos UM único café que praticamente só servia pão de queijo (opção sem carne). Achei bem intrigante um aeroporto que recebe tanta gente não ter opção de lugares para comer.

O Rio é realmente lindo! Eu fiquei muito feliz com esse passeio. Como fomos mais para descansar e curtir dois dias de paz, não ficamos batendo perna, não subimos no Cristo (pesquisei e além de ser caro – R$ 53,00 por pessoa – a subida parece ser muito estressante e cansativa), nem andamos de bondinho. Éramos os únicos turistas que iam para a praia depois das 17:00 lambuzados de protetor solar 50! Cada um curte o Rio do seu jeito, né?

O importante que comemos bem e curtimos muito! Voltamos para casa cheios de saudade dos felinos que estavam super carentes, mesmo com pet sitter nos dois dias! Meus gatos são ótimos!

(Acho que voltei a escrever aqui!)

Das grandes escolhas (furadas) na vida…

No final de 2006 eu estava terminando a faculdade, depois de 4 anos de curso, com um relacionamento vencido e uma profissão indeterminada.

Depois das grandes comemorações em 2007… colação de grau, missa, baile de formatura, toda pompa e elegância que se pede e a esperança de que estava realmente deixando meus pais orgulhosos em ver uma filha se formando; Eu simplesmente entrei em parafuso.

O namoro acabou. A faculdade não vingou (profissionalmente) e eu continuei no mesmo cargo, na mesma empresa em que havia trabalhado os 4 anos em que estive estudando. E onde eu quero chegar? Quero chegar em 2013. Atualmente tenho uma colega de trabalho muito querida, com quem divido a maioria das minhas ansiedades na vida. Ela, uma mulher que já passou por muito mais coisas na vida do que eu e muito mais pé no chão. Ela tem um foco profissional e não vai sossegar enquanto não chegar lá… eu, bem, eu tenho um foco diário de chegar em casa e ver meus gatos!

O que quero dizer é “Onde foi que eu errei nesses 10 anos?” – Profissionalmente, claro!  Entrei na faculdade de Hotelaria meio que na onda de uma amiga e meio porque não sabia o que queria fazer, mas eu estava saindo do colegial e TINHA que fazer uma escolha. No primeiro semestre da faculdade eu pedi pro meu pai para sair, mas ele falou que eu devia terminar essa e depois fazia outra. Aham!

Nos 4 anos trabalhei sempre no administrativo, fiz diversos eventos com uma agência de eventos de Sorocaba, fui monitora em acampamentos, ia juntando uma graninha… Hotelaria que é bom nada. Pudera, estágio de fome: R$ 350,00 + VT. Enrolei 2 anos e fiz o intercâmbio. Voltei, cai de cara na realidade da vida, vim morar com o Andrey e enfim trabalhei em um hotel. Exatos 4 meses. E lá eu descobri que quem fica na recepção não fez hotelaria. Quem trabalha no administrativo não fez hotelaria. O maldito gerente NÃO FEZ HOTELARIA. Quem faz hotelaria? Dos meus amigos de faculdade que ainda mantenho contato, acho que só uns 2 ou 3 estão na área.

Sai. Entrei em uma grande construtora. Meu chefe diz que para não me dar uma nova oportunidade eu preciso fazer outra faculdade, administração. Eu fico nesse dilema, não sei se começo uma nova faculdade ou compro uma bicicleta! Mas assim, administração???? Eu que me acho tão artística. Será que é esse meu caminho? Mas começar uma nova “profissão” com 30 anos de idade é possível?

Que zica! Deve ser o inferno astral (de 5 meses) antes do aniversário. Falam que nessa virada de idade tudo acontece. Na verdade só queria dividir que muitas vezes fazemos escolhas meio furadas que refletem no seu futuro e te assombram o resto da vida! Sei que em algum momento vou me encher de tudo e fazer algo que gosto, só espero que desta vez eu faça a escolha certa!

Pelo menos tenho a certeza que se for pra cadeia fico em cela especial.

Lembraças de um ônibus

Mudei de emprego. Na verdade já faz um tempinho, mas só agora me importei de escrever sobre toda mudança que aconteceu na minha vida desde que voltei dos Estados Unidos.

Desde que cheguei estou morando em Belo Horizonte com meu namorado. Ééééé, juntamos as escovas de dentes e dividimos as contas. O que no início tornou-se um desgosto para minha mãe, hoje é plano de uma vida toda e agora todos da família estão felizes (tenho até um quarto com cama de casal quando vou pra Sorocaba visitar minha família).

No início nunca é fácil (já deixo muito claro para meninas que são au pair e estão para retornar). Da mesma forma que foi difícil deixar o seu país, sua família/amigos/namorado quando retornamos deixamos muitas coisas que nos fizeram felizes, a host family que te recebeu tão bem (no meu caso eu dei muita sorte), as amizades que você fez e até mesmo a “vida fácil” de não ter que pagar contas, se preocupando apenas em juntar dinheiro para poder viajar! Claro, a responsabilidade de cuidar de três crianças não era fácil, mas era para isso que eu estava lá, o resto foi consequência.

Consequência também foi eu voltar para o Brasil e mudar de mala de cuia para BH. Não existia nenhuma outra possibilidade de continuarmos namorando a distância. Mesmo parecendo loucura – fui para os EUA com um namoro de 1 mês e ficamos 1 ano só no gtalk, nos vendo pela webcam – eu estava certa que era isso que eu queria e vim. Com toda certeza do mundo posso dizer que estou muito feliz. Tudo é diferente, um pouco mais difícil (ainda mais no começo que tivemos vários contratempo), mas só quando você tem certeza do que está fazendo é que o difícil torna-se desafiante. Hoje minha vida está redondinha, casa montada, emprego bom e um amor realizado.

Com 8 dias na nova cidade arrumei emprego em um hotel de uma grande rede de hotéis. Certo. Eu fiz hotelaria, vou trabalhar em hotel. Errado. A única coisa que você não aprende na faculdade é que na vida real tudo é diferente. Eu não me adaptei a vida 6×1 (trabalhando 6 dias e folgando 1) e raramente ter fins de semana. Feriados prolongado? Luxo. Salário? Baixo. Pedi pra sair. Claro que antes disso já tinha um outro na manga. E esse era o emprego que eu queria. Empresa multinacional, horário comercial, salarário bom e pertinho do trabalho do Andrey.

Pegamos todos os dias o mesmo ônibus para ir e voltar do trabalho. E em uma dessas “viagens” até o trabalho contei uma das minhas melhores lembranças de infância que gostaria de dividir com o mundo.

Quando era criança adorava andar de ônibus. Como meu pai não dirige, sempre que saíamos com ele era de ônibus. E a melhor viagem de ônibus era quando íamos para o Play Center. Pegávamos ônibus na rodoviária de Sorocaba, decíamos na Barra Funda e de lá existia um ônibus direto para o Play Center. Neste dia podíamos tudo! Almoçar sanduíche, tomar sorvete, nos enxarcarmos no Slash sem ouvir sermão da mãe…

E uma coisa que eu jamais esqueço é a famosa BAT-Bolsa do meu pai. Sabe o BAT-Cinto do Batman? Pois é, meu pai tem esta super bolsa onde você encontra tudo o que é mais útil em uma viagem. Canivete suiço, papel higiênico, assento de plástico para banheiro público, sal/palito de dente… tudo! E uma das coisas mais mágicas para mim, naquela época, era o tal chiclete que você não precisava escovar os dentes. Hoje eu sei que era Trident, mas quando pequena meu pai falava que se mascássemos aquele chiclete não precisava escovar os dentes! Genial! Eu podia mascar aquele chicletes a vida toda hahahaha mas isso só acontecia quando íamos para o Play Center.

Há alguns anos atrás eu e meu irmão demos uma nova BAT-Bolsa para meu pai, pois a antiga já estava caindo aos pedaços. Mesmo velhinha aquela bolsa visitou muitos lugares, no mundo todo! A nova bolsa não ficou para trás e já viajou bastante. E uma das viagens mais especiais foi o dia que eles (mamãe, papai e BAT-Bolsa) foram me buscar nos Estados Unidos. Um milhão de emoções, tê-los lá comigo, realizando um grande sonho do meu pai de conhecer o Tio Sam e claro, ter a oportunidade de jantar todos em uma mesma mesa minha host family e gordinhos amados!

Começamos por Miami onde visitamos uma velha amiga do meu pai (eles iniciaram a amizade há 50 ANOS atrás, quando trocavam cartas pelo Pen-Pal), depois subimos para NY, Philadélphia, Washington, Niagara Falls e terminamos em NY novamente, nos despedindo da família que eu guardarei para sempre no meu coração!

Tantas lembranças boas que é impossível falar só do AGORA, sendo que o ONTEM me marcou muito!

Agora fotinhos da famigerada BAT-Bolsa em nossa viagem nos Estados Unidos.

Philadelphia - Liberty Bell
Philadelphia - Liberty Bell
Washignton Memorial.
Washignton Memorial.
Grand Central Station - NY
Grand Central Station - NY

Uma coisa eu tenho certeza nessa vida; fui a pessoa mais abençoada por ter os melhores pais do mundo! Estar longe deles faz com que eu dê mais valor ao tempo que ficamos juntos!

Gordinhos da minha vida. Amo vocês!

Fotos da Viagem? Miami, Philadelphia/DC/Niagara Falls, NY

Eu sou diferente.

Faz quase um ano que eu não escrevo no blog. E não foi por falta de assunto, todos os dias quando estou no ônibus penso em mil assuntos que me dariam um post, mas na hora que sento na frente do computador fico com preguiça e prefiro ficar mexendo em fotos, vendo vídeos ou falando com minha mãe no gtalk.

Não queria começar meu primeiro post, depois de tanto tempo, com alguma lamentação ou algo do tipo, devo considerar isso um desabafo.

A Manolo falou para eu voltar a escrever, mas deixar o passado pra trás e contar sobre minha nova vida, já que eu voltei dos EUA há quase 6 meses. O ponto é que esse “problema” existe há mais de 6 meses, talvez 13 anos? Sei lá… apartir da 8a. série que eu passei a odiar a raça humana, tudo isso porque passei pela mesma coisa que o famoso  menino do video abaixo…

Ok, eu nunca apanhei na escola, mas que eu já fui muuuito zuada, isso só eu sei! Até porque, como muitas crianças que viram motivo de piada na escola, acabei sofrendo sozinha! Isso foi bom, pois aprendi a resolver muitos dos meus problemas sozinha.

Na 8a. série, quando um professor me viu coçando o nariz durante a aula e  falou para classe inteira que eu estava ENFIANDO O DEDO NO NARIZ, eu desejei ter uma metralhadora e ter pipocado todos naquela classe que, depois, riram de mim por muitos meses! Pensa numa pessoa que tinha medo de ir nas aulas de Educação Física, sem contar que eu copiava a matéria da lousa para mim e para um dos idiotas que me zuavam! E quem eles eram? Um bando de playboys que se achavam no direito de fazer o que queriam, simplesmente para se divertir as custas de alguém! Minhas “amigas” simplesmente não faziam nada, porque não queriam se envolver e serem zuadas também!

Ok, o ano de 1998 acabou.

1999 era o começo do colegial e mudamos de prédio, agora todo mundo foi para a unidade centro. Seria o começo de uma nova vida? NOPS! Na primeira semana de aula algumas meninas de outra classe, foram até a minha e ao verem a minha pasta de fotos da Carolina Dieckman (não me perguntem por que, hoje acho ela uma chata!) começaram a falar que eu era lésbica (hoje acho até engraçado, mas imagina pra uma menina que passou o último ano inteiro sendo zuada, já achei que começaria tudo denovo). Mudei de classe, de período (fui estudar a tarde) e repeti de ano. A RÁ!

2000 fui estudar a noite (como castigo por ter repetido) e conheci a Cassiana, ela sim foi minha amiga e fez minha vida melhorar… me contrei! E não me tornei lésbica hahahaha

O ano de 2000 foi um bom ano, eu tinha 16 anos e achava que tinha superado tudo. Deixei de usar as camisetas tamanho G (porque morria de vergonha de ser tããão magra) e conheci um montão de gente legal! Meu ódio pelas pessoas que me zuavam não havia passado mas eu passei a viver muitas coisas boas que me fizeram esquecer, por um tempo, todo aquele sentimento (de medo e de raiva).

2001 a Cassiana foi estudar de manhã e eu continuei a noite (a amizade continuou, até hoje) mas no final do segundo colegial eis que um babaca que eu NUNCA FALEI NA VIDA começou a me chamar de esquisita. Ok, melhor ser esquisita do que ser parecida com 90% das meninas que estudavam naquele colégio, mas como “gato escaldado tem medo de água fria”, eis que voltei a ter medo de ir pra escola. Eu tentava ao máximo não passar perto deste menino, que depois passou a me chamar de esquisita quando estava com os amigos e que, claro, começaram a me zuar também!  Naquela época eu usava camiseta de banda (que obviamente eles nunca ouviram falar), se isso é ser esquisita ÓTIMO… ainda prefiro ser diferente!

Colegial acabou, comecei a faculdade e liguei o foda-se! Ninguém me conhecia lá (exceto a Pri, que já era minha amiga e  me aceitava com todas as diferenças) e eu fechei o ciclo!

Todo esse texto pra quê? Pra falar que eu entendo perfeitamente o menino do vídeo e que muitas pessoas merecem um golpe do Street Fight hahahaha Eu tinha um desejo profundo de realmente matar todas aquelas pessoas (até aquele professor que eu esqueci o nome, era de geografia)… hoje, graças ao Facebook, vejo que são os mesmos medíocres de sempre e que gente assim não muda nunca. Minha mãe fala que se você não perdoa, o ódio vira câncer… de que adianta perdoar se as cicatrizes ficaram?

Desde então eu me tornei essa pessoa revoltada com o mundo e escolhi falar o que me vem a cabeça a simplesmente engolir a seco o que eu acho errado. E existe tanta coisa errada nesse mundo… o tempo passa e existem coisas que não mudam nunca. Talvez um dia eu leve uma surra por ser assim. Só que eu acredito na verdade e no direito daqueles que são diferentes. Você pode não ter religião, mas o princípio de tudo é “não fazer com o outro o que você não deseja que façam com você!”

A mãe da Cassiana me falou a frase mais perfeita ever: “Melhor ser vermelha por um dia, do que amarela o resto da vida!”. Eu escolhi não ter mais medo.

Em tempo: Estudei no mesmo colégio onde a Alinne Moraes era chamada de Bocão e zuada por ser “fora do padrão”. Aposto que esse povo que zuava ela continua em Sorocaba achando SUPER LEGAL ir na Anzu tomar “drink no inferno”. Por outro lado, a Bruna Surfistinha também estudou lá e bem… ela encontrou um jeito próprio de ser diferente… hahahaha mas agora ela tá lá no cinema, ganhou dinheiro escrevendo livro…. vai saber, o importante é que ela está feliz! Né?

Acho que eu voltei de vez, mais ácida e feliz do que nunca!

The Young Victoria.

Deixa eu dar uma pausa na minha vida de au pair.

Ontem assisti “The Young Victoria” (traduzido para o português como “A Jovem Rainha Victoria”) e fiquei encantada. Além do filme ser lindo, os figurinos serem impecáveis a história é maravilhosa.

O reinado de Vitória foi o mais longo, até à data, da história do Reino Unido e ficou conhecido como a Era Vitoriana. Este período foi marcado pela Revolução Industrial e por grandes mudanças nos níveis económico, político, cultural e social.

Conta-se que Vitória estava apaixonada pelo primo, o príncipe  Alberto de Saxe-Coburgo-Gota, e assim tomou a iniciativa de pedi-lo em casamento (visto que na época, ninguém poderia fazer tal pedido a uma rainha). Ele aceitou. Foi a primeira vez que se teve notícias de alguém casar por amor. Vitória era ousada e acrescentou ao traje nupcial algo proibido para uma rainha na época – um véu. Nascia aí um costume que atravessaria o tempo e daria a Vitória o reconhecimento de trazer para a nossa época o amor, para unir um homem e uma mulher. Eles tiveram 9 filhos.

O príncipe consorte morreu de febre tifóide em 14 de dezembro de 1861, devido às precárias condições sanitárias do Castelo de Windsor. Sua morte devastou Vitória.

Vitória estava profundamente ligada ao seu marido e ela caiu em depressão depois de ele morrer, com apenas 42 anos, pois ela havia perdido um marido dedicado e seu principal conselheiro confiável em assuntos de Estado. Ela guardou luto e usou preto até o fim de sua vida. Ela evitou aparições públicas e raramente pôs os pés em Londres, no ano seguinte. Sua solidão lhe valeu o nome de “Viúva de Windsor”. No ano seguinte ela criou a Real Ordem de Vitória e Alberto para reverenciar seu casamento e seu falecido marido.

Até o final de 1860, ela raramente aparece em público, embora ela nunca negligenciasse sua correspondência oficial, e continuou a dar audiências a seus ministros e os visitantes oficiais, ela estava relutante em retomar uma plena vida pública.

Vitória reinou por 63 anos e morreu aos 81 anos devido à degradação de sua saúde.

Fonte: Wikipedia

Veja o trailler:

2007 foi um grande ano.

Bom, faz tempo que estou para escrever isso, mas nunca acho as palavras certas, mas ultimamente tenho pensado muito no ano de 2007.

Para quem me conhece há pouco tempo não imagina o perrengue que eu passei em 2007. E sei lá, não me importo de falar isso abertamente agora porque todas as pessoas envolvidas nesse período já tomaram seus rumos e não estão mais na minha vida. Ou melhor, as pessoas importantes ficaram e a amizade aumentou.

Eu namorei por 3 anos e meio um rapaz (ok, não preciso colocar nome porque todo mundo sabe quem é!) e foi o namoro mais longo e mais complicado da minha vida. Era briga-término-volta quase todo mês, chororô, discussões e no fim nada mudava. Claro que fomos felizes (acho) por um tempo, mas pelo pouco que me lembro na maioria das vezes ou eu estava emburrada ou ele estava no bar bebendo cerveja com os amigos.

E então depois de “dar um tempo” ele viu que não sentia mais falta de mim. Durante esse período de “tempo” eu terminei a faculdade e estava louca pra fazer algo da minha vida, mudar de cidade, estado, país… sei lá… eu precisava tentar algo grande, porque quando você termina a faculdade fica meio perdida; eu ainda mais, pois trabalhei fora da minha área  (hotelaria) por quase 3 anos antes de me formar e eu sempre tive esse sonho de fazer intercâmbio, só que todas as vezes que conversávamos sobre isso acabava em choro/briga, pois ele falava que não iria esperar… de forma alguma iria esperar! Eu com medo de perdê-lo desistia da idéia pois achava que o que eu sentia por ele era maior que qualquer sonho realizado.

Depois da minha formatura as coisas já não estavam bem mesmo e um dia ele mandou um e-mail falando que não dava mais. MORRI. hahahahaha Queria ter esse e-mail pra ler e rir, mas como pra mim ex bom é ex morto deletei tudo. Fiquei mal. A noite ele foi na minha casa conversar direito e pegar o capacete que ele havia comprado pra mim (ele tinha uma moto – o que foi motivo de muitas discussões também hahahaha). Neste dia ele disse que em todos esses anos eu o ajudei a mudar muito e que ele não conseguia ver mudança alguma em mim. Eu continuei a mesma sempre, fato, o que de certa forma ele teve razão… eu não queria mudar por ele (o que ficou mais claro ainda que o que eu sentia não era amor).

E naquela noite de Abril (que não me lembro mais a data – graças a Deus) vi a pessoa que passou quase 4 anos comigo ir embora da minha vida.

Claro que não foi tão fácil assim, choreeeeeeeeeei, sofriiiiiiiii, emagreciiiiiiiii, me humilhei pedindo pra voltar, pedi várias vezes pra voltar e ele continuou firme. Não voltamos desta vez e hoje eu vejo que 2007 foi um grande ano, o ano que eu me libertei (e ele também, por que não?) de um relacionamento fadado ao fracasso e infelicidade. Eu com meu sonho de conhecer o mundo e ele com o sonho de ser famoso com a banda. E a banda tá lá… em Sorocaba… com suas fãs de 14 anos. Ok, quem sou eu pra julgar o sonho de alguém… mas hoje, 3 anos depois, eu vejo que nossos sonhos podem empacar a vida de alguém sim e quando isso acontece o melhor a fazer é partir, por mais que doa no começo… passa! Eu sei que passa.

Depois dessa experiência toda eu aprendi, apanhei muito, cai, levantei e comecei tudo denovo, várias vezes. Até que um dia segui o conselho da minha mãe: “Carolina você não sabe escolher namorado, entrega pra Deus que ele irá preparar alguém especial!“, gente é triste ouvir isso da própria mãe, mas eu o fiz. E não é que deu certo? E hoje eu vejo que dá para esperar sim o tempo que for necessário se você acredita que vale a pena, que é amor de verdade… (mas isso não quer dizer que estamos SUPER felizes com a situação, pois distância dói, mas ela logo irá acabar!).

Ah! Claro… e graças ao fim do meu namoro, minha amizade com a Nicolli e Bia também cresceu… cresceu… cresceu tanto que hoje não sei mais viver sem elas… Devíamos agradecer o BEM que esses “ex” nos fizeram. Que libertação. Hoje essa história nos faz rir.

2007 foi um grande ano, o ano que tudo conspirou ao meu favor, só que as lágrimas não me permitiam ver. Bobona! O mundo é pequeno demais para mim.

Imaginem só… perder de ver isso…

Escadaria Times Square.
Escadaria Times Square.

NEVE!
NEVE!
Neeeew Yooooork!
Neeeew Yooooork!

Por um amor que nunca existiu?

Sem contar as viagens, shows, compras e o prazer de passear com meus PAIS aqui!

Obrigada 2007 por ser um grande ano!

1 ano. 12 meses. 365 dias.

Chegou dia 1 de Agosto! E com Jack Johnson que eu começo esse post.

Porque essa foi a primeira música que dividimos, deitados no sofá listrado na casa do Fabiano (meu amigo, amigo do Drey e cupido!).

Estou para escrever este post há bastante tempo, mas preferi escrever NO DIA mesmo para tentar expressar o que estou realmente sentindo. Posso dizer que é uma mistura de alegria e frustração, alegria por tê-lo em minha vida e frutração por estar mais uma vez longe. Só que agora é diferente, já que a contagem regressiva começou.

Passamos um ano longe e ele esperou. E pra quem olha pra trás e fala: “Mas um ano passa rápido, não deve ser tão difícial assim esperar!”, eu concordo que um ano passa rápido, parece que foi ontem que eu comecei a conversar com minha host, que eu fui pra BH no aniversário dele, que quando voltei de BH fechei com minha host e uma semana depois retornei pra BH e ele me beijou. Dia 01 de Agosto, parece que ele fez de propósito, só pra ficar mais fácil de lembrar a data hahaha

Passou rápido mesmo, mas não foi fácil, de maneira alguma. Primeiro porque cometemos a loucura de assumir um compromisso faltando 1 mês para eu embarcar, depois nos vimos mais duas vezes e eu já estava aqui. Nos conhecemos pela internet e temos consciência que existe muita coisa à ser conversada, muitas manias e chatisses a serem mostradas e principalmente muito amor a ser dado. Definitivamente não foi um namoro normal, porque faltou muito abraço, faltou toque, faltou olho no olho e não adianta abraçar pessoas aqui, tem que ser o ABRAÇO DELE!

E além de não ter abraço, quando falta assunto a gente briga hahaha (não sempre, mas nessa reta final tem sido bem difícil). Eu sou chorona e ele é ranzinza, não parece uma combinação muito perfeita, mas funcionou.

Eu tenho tanto pra falar, mas as palavras me somem. Então vou colocar um trecho de um e-mail que ele me mandou quando fizemos DOIS MESES.

“Acordei, já tinha combinado um horário com o Feibs, fiz tudo que eu tinha que fazer e saí de casa rumo a casa do Feibs.

Ansiedade, parecia que não chegava nunca.

Quando desci do ônibus minhas pernas pareciam estar bambas de nervosismo.

“O que eu ia falar,  o que eu ia fazer quando eu ver ela?! Posso beija-la assim que a ver? E se ela desanimar ao me ver? Melhor só falar oi e pronto!” Só pensava isso nos 2 quarteirões que eu andei até a casa do Feibs.

Cheguei lá, toco o interfone, o Feibs fala que tá estragado e que vai descer pra abrir. Já pensei, ele vai mandar a Maria.

Dito e feito. O portão abre e lá está você, morrendo de vergonha, assim como eu.

Eu louco para te beijar e não conseguia.

Subimos para a casa dele, entramos e foi aquela coisa. Nunca achava um momento, uma desculpa para te beijar.

Video game, “Maria aperta o A. O A Maria!”

Sim, mandão. Parecia que já estávamos juntos a anos.

Aí vem a aposta. Quem perdesse dava um beijo. ahahahahha..

Aposta fajuta essa né?! Mas foi um meio que eu arrumei para tentar te beijar logo.

Mas não deixaram a gente terminar o jogo.

Foi então que eu respirei fundo, fui pra perto da porta, te abracei, respirei fundo mais uma vez e te beijei. Pareceu a cena do Ps I Love you quando ela beija o mocinho no estádio. Do nada paramos “Vamos por a mesa no lugar.” Como se não tivesse rolado a química. Fiquei tenso aquela hora e tudo que eu tava pensando ao chegar lá veio a minha mente. “Ela desanimou! O que eu to fazendo aqui ainda?!”

Depois você veio pra perto de mim e foi aí sim, que a coisa funcionou.

Foi ali que meu coração disparou e meus sentimentos começaram a se revelar.

Cinema, namorinho, filme de romance.

Saí de lá pensando se me casaria com você algum dia.

Depois sorvete, praça e mais namorinho.

Subimos para a praça tomando sorvete, ficamos lá, conversando várias coisas, conhecendo melhor um ao outro.

Dia seguinte, almoço, sofá listrado, Jack Johnson.

Mais tarde rodoviária, mensagens no celular e você na minha vida.

Isso resume um pouco como foi o dia que nos tornamos namorados hahaha ou não, porque ele me pediu oficialmente em namoro dia 10 de Setembro, dois dias depois que eu cheguei nos EUA. Safado.

Eu só queria finalizar esse post falando que eu amo muito o Andrey. Que mesmo com as piores brigas, mesmo com todo meu chororô, mesmo com toda rabugisse dele, eu sou muito feliz e sei que no dia que eu descer em BH e abraçá-lo será o primeiro dia do resto da minha vida ao lado dele e nunca mais iremos nos separar (não por tanto tempo e por longas distâncias!).

Parabéns Andrey. Eu amo você. (e sei que você me ama também! hihihi)